Os últimos dias foram de intensa correria por parte daqueles que buscam um lugarzinho em alguma sigla partidária. Acordos desfeitos, distratos, “pernadas”, abraços e, sobretudo, muitas queixas podem-se ouvir de todos os lados. Os últimos dias foram de muitas especulações, boatos, desmentidos e, às vezes, agressões verbais contra aqueles que insistem em não concordar com idéias postas na mesa.
Nessa hora ouve-se muito falar em democracia. O que muitos não percebem é que a democracia (para a maioria dos políticos) é muito conveniente desde que seja praticada na casa dos seus opositores. Todos os acordos são bem vindos, desde que estejam de acordo com metas antes pré-estabelecidas.
São adversários tradicionais que se unem para derrubar uma neoliderança; É a criação de novas siglas que servem como válvula de escape para encampar outros projetos. Rolam lágrimas, amizades antigas são desfeitas e ainda assim ouvimos muitos se proclamando democratas e alguns desses praticando atos antes vistos apenas para ser posto em prática por ditadores históricos.
O eleitor que em momento algum foi consultado demonstra sua insatisfação e às vezes, indignação, mas, ano que vem, defenderá o que os seus líderes lhe impuserem; fará a maior festa e a democracia pagará a conta se nada der certo.
Por José Oliveira de Gois
(Prof. J. Oliveira)
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