sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Temperatura alta
O presidente Lula está preocupadíssimo com a crise financeira internacional e suas repercussões por aqui. Muito diferente daquele que há menos de um mês disse que havia uma tsunami no mundo, mas que aqui só chegaria uma ‘marolinha’ na qual não daria nem para surfar. A crise está tomando a maior parte do tempo do presidente que cobra dos auxiliares medidas eficazes e no tempo certo.
A maior preocupação do presidente, neste momento, é com a situação de empresas brasileiras que aplicaram seus recursos no mercado financeiro e, com a valorização do dólar, agora estáo em grandes dificuldades. Lula chega a ficar irritado ao saber, quase diariamente, que mais uma empresa está nesta situação e o governo não tem como aferir qual o tamanho do buraco.
- A situação está parecida com o que passamos na época da CPI do mensalão , em que cada dia, aparecia uma novidade, sempre pior do que a outra. A cada dia chega a notícia de que mais uma empresa especulou no mercado financeiro e perdeu. Agora ninguém avalia qual o tamanho do buraco - disse um interlocutor do presidente, traduzindo a preocupação do governo.
A irritação maior do presidente é que as empresas podiam fazer tal aplicação em derivativos e o governo não tem qualquer registro das operações e não tem condições, portanto, de fazer qualquer estimativa do tamanho do buraco.
- Nem o Banco Central tem qualquer registro. Era tudo feito no balcão - desbafou o presidente a um interlocutor.
por Cristiana Lôbo
A maior preocupação do presidente, neste momento, é com a situação de empresas brasileiras que aplicaram seus recursos no mercado financeiro e, com a valorização do dólar, agora estáo em grandes dificuldades. Lula chega a ficar irritado ao saber, quase diariamente, que mais uma empresa está nesta situação e o governo não tem como aferir qual o tamanho do buraco.
- A situação está parecida com o que passamos na época da CPI do mensalão , em que cada dia, aparecia uma novidade, sempre pior do que a outra. A cada dia chega a notícia de que mais uma empresa especulou no mercado financeiro e perdeu. Agora ninguém avalia qual o tamanho do buraco - disse um interlocutor do presidente, traduzindo a preocupação do governo.
A irritação maior do presidente é que as empresas podiam fazer tal aplicação em derivativos e o governo não tem qualquer registro das operações e não tem condições, portanto, de fazer qualquer estimativa do tamanho do buraco.
- Nem o Banco Central tem qualquer registro. Era tudo feito no balcão - desbafou o presidente a um interlocutor.
por Cristiana Lôbo
Duro embate
Aquela máxima de Duda Mendonça sobre campanhas eleitorais - “quem bate, perde” - não está foi considerada nesta reta final da campanha de segundo turno. Na maioria das capitais, valeu mesmo a teoria da “desconstrução” do candidato. Que, na verdade, é mesmo a pancadaria.
Em alguns casos, deu resultado. Belo Horizonte é um deles. Lá, Márcio Lacerda que perdeu a dianteira para Leonardo Quintão, tentou - e conseguiu - mostrar em seu programa eleitoral que era apenas um “personagem” o que Quintão mostrava em sua propaganda, quando aparecia de bom moço e jeitão caipira. O primeiro lance foi mostrar Quintão em comício na campanha de seu pai à prefeitura, dizendo que iriam “chutar a bunda dos petistas”. Era um tom bem mais virulento do que aquele que usava em sua campanha. Os petistas que o apoiavam, se recolheram.
Curiosidade: Duda Mendonça, agora, é consultor de Márcio Lacerda.
A troca e ataques também prevaleceu na reta final da campanha no Rio, em Salvador e também em Porto Alegre. Como diz o ditado, em campanha, o feio é perder. Todo mundo deixou os bons modos de lado para tentar ferir de morte a candidatura do adversário.
Em alguns casos, deu resultado. Belo Horizonte é um deles. Lá, Márcio Lacerda que perdeu a dianteira para Leonardo Quintão, tentou - e conseguiu - mostrar em seu programa eleitoral que era apenas um “personagem” o que Quintão mostrava em sua propaganda, quando aparecia de bom moço e jeitão caipira. O primeiro lance foi mostrar Quintão em comício na campanha de seu pai à prefeitura, dizendo que iriam “chutar a bunda dos petistas”. Era um tom bem mais virulento do que aquele que usava em sua campanha. Os petistas que o apoiavam, se recolheram.
Curiosidade: Duda Mendonça, agora, é consultor de Márcio Lacerda.
A troca e ataques também prevaleceu na reta final da campanha no Rio, em Salvador e também em Porto Alegre. Como diz o ditado, em campanha, o feio é perder. Todo mundo deixou os bons modos de lado para tentar ferir de morte a candidatura do adversário.
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