terça-feira, 28 de outubro de 2008

Quem seria os coxinhas do meio político?

Os Padrinhos

Gilberto Kassab ofereceu sua vitória a José Serra.
João Henrique ofereceu sua vitória a Lula.
Eduardo Paes ofereceu sua vitória a Sérgio Cabral.

O eleitor pode não ter pensado em 2010 ao depositar seu voto na urna. Mas os eleitos pensaram

Tire suas duvidas.

1ª) São-paulinos só precisam de um empate para CHEGAR ou CHEGAREM à final?

O uso do infinitivo sempre nos dá dor de cabeça.
Temos aqui um caso polêmico. Há quem considere um caso de concordância facultativa, ou seja, as duas formas estariam corretas. Por outro lado, há quem só considere correta a concordância no singular.
É importante observarmos que no exemplo temos duas orações: “São-paulinos só precisam de um empate” (oração principal) + “para chegar à final” (oração subordinada adverbial final, reduzida de infinitivo). A concordância do infinitivo no plural se justificaria porque seu sujeito oculto (eles = os são-paulinos) está no plural: “São-paulinos só precisam de um empate para (eles) CHEGAREM à final”. A concordância do infinitivo no plural seria aceitável, mas não obrigatória.
A maioria dos estudiosos, porém, prefere seguir a regra clássica que determina o uso do infinitivo não-flexionado quando o sujeito do infinitivo for o mesmo da oração principal: “São-paulinos só precisam de um empate para CHEGAR à final”.
Sugiro o uso do infinitivo no singular, porque é uma concordância indiscutivelmente correta e aceita por todos.

2ª) É maior o número de pessoas que TENTA ou TENTAM diagnosticar a doença?

Maior é o número, mas quem tenta diagnosticar a doença são as pessoas. Em razão disso, a concordância correta é: “É maior o número de pessoas que TENTAM diagnosticar a doença”.

3ª) Grande parte das vítimas É CRIANÇA ou SÃO CRIANÇAS?

Trata-se de uma concordância facultativa. Pela concordância lógica, o verbo concorda com o núcleo do sujeito (= parte) no sigular: “Grande parte das vítimas é criança”. Hoje em dia, é incontestável a preferência pela concordância atrativa, isto é, o verbo concorda no plural com o especificador (= vítimas): “Grande parte das vítimas são crianças”.

4ª) A professora tinha uns TRINTA ou TRINTAS anos?

O correto é: “A professora tinha uns TRINTA anos”. Os numerais não fazem flexão de número.
Os numerais só apresentam plural quando são substantivos (= nomes dos numerais): “No meu CPF, há três OITOS”.
Para ficar claro, observe a comparação:1ª) “A criança comeu QUATRO balas” (numeral sem flexão);2ª) “Na prova de ontem, houve dois QUATROS” (nome do numeral faz plural).

5ª) Ela está MEIO ou MEIA tristinha?

O correto é: “Ela está MEIO tristinha”.
MEIO, quando significa “um pouco, mais ou menos”, é advérbio. Em razão disso, é uma forma invariável (sem feminino nem plural). Os advérbios não se flexionam: “Ela está MUITO tristinha”; “Ela está POUCO tristinha”; “Ela está MEIO tristinha”.

Serra não considera eleição de Kassab derrota de Lula

O governador José Serra (PSDB) negou nesta terça-feira que a vitória do prefeito Gilberto Kassab (DEM), na disputa pela prefeitura de São Paulo, represente uma derrota política para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra disse que as eleições em São Paulo devem ser avaliadas de uma forma mais complexa do que a "simples transferência de votos". Para o tucano, Lula não perdeu porque a adversária derrotada foi Marta Suplicy (PT). "O Lula não perdeu a eleição porque ele não foi candidato. A candidata foi a Marta Suplicy. Não se pode dizer que o Lula perdeu aqui e acolá. Só perde ou ganha quem é o candidato", afirmou Serra, após cerimônia na residência oficial do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM).(Folha Online)

por Nivaldo Araújo

Navio turco interditado em Suape

A suspeita que 8 dos 24 tripulantes do navio de bandeira turca, o Blue Lady, que está ancorado no Porto de Suape tenham malária, impediu todos os tripulantes de desembarcarem deixando o navio de quarentena até que sejam identificados todos os focos da doença e que se trabalhe incessantemente na dedetização.Uma tripulante deverá ser retirada do navio, trata-se de uma mulher grávida e deverá receber tratamento médico não na embarcação e sim em hospitais do Recife. Ela deve ser o segundo tripulante a deixar o navio turco, tendo em vista que o maquinista Alpler Kemal, de 49 anos, foi levado até o hospital Jayme da Fonte sob risco de morte.A população não tem que ficar com medo, pois não existe nenhuma possibilidade de risco para a população.