Senador participa do lançamento da nova política industrial do governo
Representante importante do setor industrial brasileiro, o senador Armando Monteiro (PTB/PE) avaliou como positivo o Brasil Maior, plano lançado nesta terça-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff e que traz a nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior do governo federal. O senador acompanhou o lançamento no Palácio do Planalto. “A nova política industrial tem um alcance razoável e corresponde a um esforço do governo que temos de reconhecer. Há limitações, mas acredito que poderemos ampliar quando houver um espaço fiscal maior”, defendeu o senador, ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Para Armando, o Brasil Maior, cujo slogan é “Inovar para competir. Competir para crescer”, está em sintonia com uma agenda defendida pelo setor produtivo brasileiro e responde a inúmeras pressões que a indústria do país vem sofrendo, principalmente na concorrência desigual com produtos importados. “O Brasil Maior é a uma resposta do governo brasileiro a essa imensa pressão que a indústria manufatureira do Brasil vive em decorrência de vários fatores adversos, que vem reduzindo a participação da indústria brasileira no comércio internacional e no mercado doméstico”, disse.
O fundamental, ressalta Armando Monteiro, é reforçar a competitividade da produção nacional. “O governo lança um plano com uma série de medidas que viabilizará a desoneração das exportações; o aprofundamento da agenda de desoneração dos investimentos; dá início ao processo – para alguns setores intensivos de mão de obra – de redução da folha de pagamento; estabelece uma política de compras governamentais, que oferece uma margem de preferência de até 25% nos processos de licitação para produtos e serviços nacionais. Nele (o plano) há, ainda, medidas de reforço à defesa comercial do País; define novas atribuições e estruturas para o INMETRO, ou seja, que obriga o produto importado a atender a certificação técnica; renova os programas de financiamento e apoio ao investimento como o PSI; amplia o orçamento da FINEP para apoio à inovação; além do fortalecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, que tem uma representação do setor privado e passa a atuar na governança do Plano,” comentou.