quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Oficina de Frevo dita o ritmo do Carnaval na Moda 2015
Os movimentos do saci, tesoura, bebo, engana povo, guerreiro, barquinho, rojão, carrossel, martelo, sapinho, dobradiça, pontilhado e passa passa, foram alguns passos de frevo que embalaram a oficina gratuita do ritmo pernambucano que está sendo oferecida no Teatro Municipal de Santa Cruz do Capibaribe.
As aulas de frevo desenvolvidas através de um trabalho da Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Governo e Gerência de Cultura estão dando o pontapé inicial e trazendo o aquecimento para o Carnaval na Moda 2015.
“Desde o ano passado realizamos a oficina de frevo, parte da prévia carnavalesca que é um sucesso”, relatou o gestor de Cultura Gilberto Geraldo.
Cerca de 50 alunos com idades entre 11 e 40 anos, estão participando das aulas que acontecerão às 19h de todas as terças e quintas-feiras antecedentes ao carnaval. “Não tem idade para cair no passo do frevo, o que não pode faltar é animação”, ressaltou o professor de dança André Dibiasy.
Além das oficinas de frevo, as aulas de percussão oferecidas na Escola Professora Ivone Gonçalves, também às 19h das terças e quintas-feiras, estão aquecendo o carnaval santa-cruzense que promete entrar de vez no circuito pernambucano do festejo.
“Nossa tática é preparar as pessoas para que nos dias de folia elas tenham uma animação maior, ressaltando a cultura dentro de nossas raízes com o frevo e o batuque do maracatu”, enfatizou Gilberto Geraldo.
Secretaria Executiva de Agricultura destaca ações de convivência com a Seca
A prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe por meio da Secretaria Executiva de Agricultura tem realizado um trabalho para a convivência com a seca, entre as ações estão a implementação do Plano de Convivência com o Semiárido, reunião de informações sobre a agricultura local, com a finalidade de aplicar medidas visando o desenvolvimento rural sustentável do município, PAA (Plano, Aquisição de Alimentos), a prefeitura adquire parte da alimentação produzida na zona rural e distribui entre escolas e creches; Garantia Safra, assegura aos produtores de milho e feijão bônus em decorrência de prejuízo nas plantações, transporte gratuito do milho da CONAB, cursos através do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizado Rural), desenvolvendo a oferta de produtos no meio rural, distribuições de mudas de soro, moringa e palmas resistentes à seca e pestes.
Foi idealizada a Feira da Produção Familiar, onde 20 famílias comercializam produtos orgânicos e vendem direto ao consumidor, gerando emprego e renda. No tocante a água, foram perfurados diversos poços e instalados dessalinizações em alguns povoados do meio rural, com também houve distribuição de água via carro pipa pelo exército.
“Estamos no quarto ano de seca consecutiva em nossa região, um problema sério para a zona rural, porém o governo municipal tem feito um trabalho para as pessoas conviverem com ela e ainda ganhar algum dinheiro com a agricultura. Feira da Produção Familiar, cursos, perfuração de poços e distribuição de água, doações de mudas são ações de impacto positivo, onde a população da zona rural de Santa Cruz está conseguindo suportar a seca”, destacou Lenildo Araújo, Secretário Executivo de Agricultura.
Ainda de acordo com Lenildo, a prefeitura tem feito um trabalho sistemático com o poio das associações rurais, e a participação da Pastoral Rural e do Conselho Rural Sustentável para os agricultores poderem sobreviver com a seca, gerando emprego e renda no meio rural do município.
Silvio Costa Filho quer envolver sociedade na discussão do Pacto pela Vida
Em seu primeiro pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, após o início do novo mandato parlamentar, o líder da oposição, deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), alertou para a atual crise no setor de segurança pública do Estado e convocou a sociedade pernambucana a debater o tema com seriedade e profundidade.
O parlamentar reforçou que na próxima quarta-feira (11) será realizada uma audiência pública na Assembleia para se discutir temas como o Pacto pela Vida e a crise no sistema prisional do Estado.
De posse dos dados que registram um aumento de 24% no número de homicídios no último mês de janeiro em Pernambuco, em relação ao mesmo período de 2014, Silvio Costa Filho afirmou que o Pacto pela Vida precisa ser rediscutido urgentemente, para que a sociedade fique livre do clima de insegurança hoje instalado no Estado.
“Este é um debate que esta Casa tem que travar, independente de ser governo ou oposição. Isto é uma coisa muita séria, porque na hora em que a violência aumenta a sociedade se fragiliza”, afirmou.
Além de dar respostas ao aumento no número de assassinatos – foram 309 em janeiro – o líder da oposição lembrou que o Pacto pela Vida também precisa se voltar para questões como a violência contra a mulher e o combate às drogas.
Apoios e disposição – Em seu pronunciamento, Silvio recebeu o aparte de deputados da base do governo e da oposição. Todos concordaram com a importância da discussão do tema. Falaram os deputados Cleiton Collins (PP), Adalto Santos (PSB), Edilson Silva (PSOL) e Joel da Harpa (PROS).
O deputado Edilson Silva disse que o debate sobre a questão da segurança pública é urgente e inadiável e que há flagrantes problemas na condução do Pacto pela Vida. Já o deputado Joel da Harpa afirmou que a crise da segurança no Estado decorre fundamentalmente da falta de motivação profissional da polícia e demais profissionais da área.
Silvio agradeceu a contribuição dos parlamentares e reafirmou no discurso que vai exercer com responsabilidade a função de líder da bancada de oposição. “Estou muito disposto para exercer a função que me foi confiada pelos deputados que integram a bancada de oposição. Tem muita coisa para a gente debater em Pernambuco. Na Ceasa, na Funase, na Copergas, debater o papel social do Imip para o Governo do Estado. Estamos abertos ao debate”, reforçou.
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Na ALEPE
Em Recife, Marília Arraes fala da falta de articulação à PCR para coibir trabalho infantil no Carnaval
Durante reunião pública na manhã desta terça-feira 3, a vereadora Marília Arraes cobrou medidas efetivas da prefeitura e anunciou fiscalização dos espaços destinados ao acolhimento de crianças durante os festejos
A falta de articulação entre as instâncias de proteção à criança e ao adolescente noq eu se refere ao trabalho infantil durante o Carnaval, em especial os serviços sob a responsabilidade da Prefeitura do Recife foi evidenciado na manhã desta terça-feira 3, durante reunião pública convocada pela vereadora Marília Arraes (PSB), realizada no Plenarinho da Câmara.
A dez dias do início da folia, uma coordenação mais efetiva das ações foi cobrada por Marília: “É preciso juntar forças para coibir o trabalho infantil: não dá para ficar do jeito que está, temos que pensar e fazer algo novo. A vereadora ainda cobrou da PCR a divulgação dos dados do trabalho feito durante as festividades para que a sociedade possa fiscalizar as iniciativas e anunciou que vai fiscalizar os espaços destinados ao acolhimento de crianças no Carnaval do Recife.
Além de Marília Arraes, estiveram presentes a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna; o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região Fábio Farias; o procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT) Leonardo Osório Mendonça; a coordenadora do Projeto de Combate ao Trabalho Infantil da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Paula Neves; as conselheira do Conselho de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Hortência Leal; e a representante do Pró-Recife, Roberta Pessoa, representante do Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável (MNCR).
A secretária Ana Rita Suassuna informou que, apesar de a PCR preferir atuar no ano inteiro em vez de priorizar eventos de grande porte como Carnaval, São João e a Festa do Morro da Conceição, serão oferecidos espaços para que os trabalhadores deixem seus filhos em polos como o Marco Zero, Ibura e Largo do Carmo. Equipes volantes atuarão nas outras RPAs. Ana Rita disse que sugestões como o disciplinamento da apreensão de mercadorias vendidas por crianças e uma maior articulação com outros órgãos de proteção social. “Vamos avaliar internamente”, disse ela, reconhecendo que a estrutura que a secretaria dispõe não atende à expectativa da população: “A gente não tem creche suficiente. Não temos uma rede preparada para atender à demanda”.
O procurador Leonardo Osório Mendonça reconheceu que “a rede tem muitos furos”. “O poder público está falhando. Temos que identificar esses furos. A reunião foi proveitosa porque a população participou e surgiram muitas ideias. É só encarando de frente esse problema que o Brasil poderá cumprir seu compromisso e erradicar o trabalho infantil até 2020”, destacou.
“Uma coisa é que só se faz campanha para quem trabalha. E para quem compra?”, questionou o desembargador Fábio Farias, que sugeriu a tramitação de uma lei para disciplinar a apreensão de mercadorias comercializadas por crianças e adolescentes. “A preocupação da vereadora é muito importante. O Carnaval está batendo à porta”, salientou.
Já a auditora Paula Neves lembrou que a questão da sensibilização das famílias é importante, mas que o poder público precisa oferecer alternativas. “O que se faz quando a sensibilização não funciona?”, questionou. Ela ainda exortou as entidades e entes públicos a denunciar situações de exploração do trabalho infantil por meio do Disque 100.
COBRANÇA
“A reunião foi importante para que a gente cobre da Prefeitura do Recife uma maior articulação”, justificou Marília Arraes. “A maior parte das ações é desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, mas a secretaria não tem o poder de coibir. Vamos fiscalizar os espaços que serão oferecidos às crianças durante o Carnaval e cobrar dados para que agente saiba qual foi a efetividade do trabalho no Carnaval 2015”, finalizou a vereadora.
Fotos: Wilfred Gadêlha
Implantação de portões na entrada do Moda Center visa dar mais segurança ao empreendimento
Com o objetivo de assegurar a integridade das mais de 10 mil unidades patrimoniais localizadas no Moda Center Santa Cruz, a administração do parque está instalando dois portões (entrada/saída) no acesso frontal do empreendimento.
Com a implantação dos portões, os vigilantes terão total controle das pessoas que entram e que saem do Moda Center no turno da noite. O acesso contará também com uma guarita com vigilantes e porteiro eletrônico para identificação das pessoas que solicitarem a entrada.
O custo da obra é de aproximadamente R$ 35.000,00 e contemplará também o muro do Centro Administrativo e a substituição do portão de saída de emergência, localizado no Setor Azul, entre o prédio da administração e os hotéis. A diretoria estima que até o Carnaval as intervenções estejam concluídas.
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