sábado, 9 de fevereiro de 2013

Operação Carnaval em Santa Cruz do Capibaribe


Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e Guardas Municipais estão trabalhando de forma integrada na Operação Carnaval, aumentando à segurança da população no período carnavalesco.

Disque Operação Carnaval:

Guarda Municipal: (81) 3731-1826 e (81) 9852-4949
3ª CIPM: (81) 3759-8200
Oficial de Operações da PM: (81) 9488-5748
Major Diniz (3ª CIPM): (81) 9488-5266
Bombeiros: 193
Samu: 192

Edson Vieira anuncia investimentos para a saúde em Santa Cruz do Capibaribe



O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), foi um dos entrevistados do programa “Nordeste em Foco” desta sexta-feira (08). Na oportunidade ele falou sua agenda de visitas à órgãos do Governo do Estado, durante a semana em Recife.
Melhorias em vários setores foram comentadas pelo gestor, no entanto, o que mais chamou a atenção foi a informação de que está sendo viabilizado, através de projetos, a construção de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na cidade, além da possível edificação de um novo Hospital Municipal.
“Tentaremos viabilizar o nosso projeto na íntegra, com a construção de uma UPA e do novo Hospital Municipal, num área próxima ao Moda Center Santa Cruz”, disse Edson.
Segundo o prefeito, uma parceria com alguma entidade privada poderá garantir o aporte financeiro necessário para a obra. “Uma PPP (Parceria Público Privada) é uma das alternativas que temos para tirar a obra do papel o mais rápido possível”, finalizou Edson.
Mais participações – além de Edson Vieira, foram entrevistados no “Nordeste em Foco” desta sexta, o prefeito de Brejo da Madre de Deus, Dr. Edson de Souza, o deputado federal, Pastor Eurico, o presidente da UVP (União dos Vereadores de Pernambuco), Biu Farias e a jovem vereadora santa-cruzense Narah Leandro.
Fique ligado – o “Nordeste em Foco” vai ao ar de segunda a sexta, das 11 da manhã ao meio-dia, na Rede Nordeste de Rádios, compostas pelas emissoras: Farol FM (90,5), Filadelfia FM (104,5), Nova Geração FM (104,9) e Vale do Capibaribe AM (1.370 KHZ).

César Mello

Inteligência policial e o crime organizado

Artigo do senador Armando Monteiro, publicado na edição desta sexta-feira (8) do jornal Folha de S.Paulo:

Dados do Ministério da Fazenda e da Secretaria do Tesouro Nacional mostram que as despesas realizadas pela União com segurança pública totalizaram R$ 9 bilhões em 2010. Somados aos gastos dos Estados, o montante chegou a R$ 47 bilhões no período.

Mas episódios como os observados em São Paulo e, recentemente, em Santa Catarina, sugerem que o enfrentamento da crescente violência exige mais do que apenas a garantia de recursos. O Estado brasileiro precisa rever sua estratégia geral de combate à criminalidade.

É notório que evoluiu a cooperação entre grupos que atuam em diferentes nichos criminais e em diferentes regiões do Brasil, como também cresceu seu poder no rastro do rápido desenvolvimento de novas tecnologias e da exploração de gama diferenciada de ilícitos, como a biopirataria, o tráfico de órgãos, a falsificação de produtos industriais e a expansão do tráfico de drogas e armas. A expansão do crime organizado exerce forte pressão sobre os sistemas nacionais de segurança pública.

A construção de um sistema de inteligência policial em rede é parte do enfrentamento do problema. Nesse caso, o trabalho de inteligência não é privativo de agências policiais especializadas, mas encontra-se distribuído no sistema de Justiça criminal.

Tal enfoque tomou forma após os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos e disseminou-se não apenas entre as nações diretamente afetadas por ameaças terroristas, mas também em países que convivem com organizações criminosas.

O crime organizado tem natureza complexa e envolve atividades realizadas em diferentes jurisdições. É necessário dispor de razoável capacidade tecnológica e de conhecimento especializado para detectar e reprimir as atividades dos grupos que o praticam.

O sucesso da ação dependerá da capacidade de os agentes estatais reduzirem os conflitos entre instituições que atuam em diferentes níveis e com competências diversas.

As Polícias Militares realizam a maior parte das prisões em flagrante. Mas é preciso uma nova legislação que garanta maior participação das polícias ostensivas (Militar e Rodoviária Federal) nas atividades de inteligência. Tais tarefas, apesar de contínuas e fundamentais, estão desamparadas do ponto de vista legal e requerem regulação constitucional.

Uma boa resposta seria a reforma do artigo 144, com o objetivo de permitir às polícias ostensivas atuar em cooperação com as judiciárias (Civil e Federal) nas suas investigações, além daquelas conduzidas pelo Ministério Público.

A regulação constitucional dessa matéria visa não apenas a proteção dos policiais envolvidos nas atividades de inteligência, mas tem o objetivo precípuo de garantir que o Ministério Público disponha de meios para exercer o controle externo das polícias que passarão a ter a prerrogativa legal de realizar atividades de inteligência.

O aspecto positivo dessa regulação é o potencial de eliminar os embates corporativistas hoje existentes entre órgãos policiais e estabelecer uma lógica de cooperação em benefício da segurança pública. Cabe ao Poder Legislativo preencher a lacuna legal existente.

A experiência externa mostra que não há melhor momento para combater o crime organizado do que em estágios iniciais. Depois, o custo das intervenções aumenta exponencialmente. Essa dinâmica afeta diretamente a estabilidade política de vários países latino-americanos.

Enviado por; Assessoria do Senador