segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Feira da Produção Familiar abre novas possibilidades de negócio para o pequeno produtor santa-cruzense‏


Para Flávio Queiroz (28), morador do Sítio Porteiras, zona rural de Santa Cruz do Capibaribe, produtor de derivados do leite, milho e óleo de coco, participar da primeira Feira da Produção Familiar, neste sábado (08), junto a cerca de 40 produtores cadastrados está sendo a oportunidade de abrir um novo mercado.
“Nós que produzimos na Zona Rural sempre acabávamos tendo o produto e não tendo a quem vender o excedente da produção, a iniciativa da feira deu ao pequeno produtor a oportunidade de ter um local para expor e vender seu produto e uma garantia de ter aquele espaço para sobreviver e crescer na sua produção, continuando a morar na Zona Rural”, ressaltou Flávio Queiroz.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio Ambiente, Bruno Bezerra, falou sobre a satisfação de possibilitar o aumento na renda do produtor da área rural santa-cruzense. “Em meio a uma das maiores secas de todos os tempos, ficamos muito felizes ao conseguirmos um espaço para incrementar a renda do produtor da agricultura familiar, bem como diversificar a atividade econômica de todo o município”, frisou. 
A feira que possui como diferencial a qualidade dos produtos conta com galinha de capoeira, peru, chouriço, ovos de galinha, derivados de leite de cabra e vaca, pamonha, canjica, couve, melancia, maracujá, limão, entre outros produtos da agricultura familiar.
Lucinalva Tavares (46), moradora do Bairro Novo aproveitou para comprar produtos naturais para sua família. “Digo às pessoas que venham conhecer a feira e comprar produtos saudáveis vindos direto do sítio”, disse. 
 “O sucesso da feira é o reflexo de um trabalho que vem sendo desenvolvido pela Prefeitura Municipal e parceiros como o IPA e a Pastoral Rural, junto às associações que ofereceu cursos do SENAR, a exemplo do curso de derivados do leite que tem aperfeiçoado a produção e desenvolvido técnicas que fazem com que as pessoas possam melhorar a qualidade do seu produto e diversificar a produção”, relatou Lenildo Araújo, secretário executivo de agricultura.
Serviço
A Feira da Produção Familiar vai acontecer todos os sábados, das 6h às 10h, no Parque Florestal Fernando Silvestre da Silva e promete ser um espaço com produtos de qualidade produzidos por agropecuaristas da zona rural de Santa Cruz do Capibaribe.

Doação de carro beneficia entidade de Santa Cruz do Capibaribe


Dentre as ações da atual administração do poder legislativo de Santa Cruz do Capibaribe, uma merece atenção especial que foi a doação de um automóvel para a Associação de Assistência ao Deficiente de Santa Cruz do Capibaribe (AADESC), entidade que há 23 anos auxilia no tratamento de crianças de 1 a 14 anos. O veiculo proporcionou um atendimento mais ágil, humano e de qualidade para uma Associação que faz um trabalho beneficente de suma importância na cidade.
A diretora Fátima Oliveira falou como a assistência do veiculo modificou no dia-a-dia da entidade, que atende a 116 crianças de Santa Cruz e Região. “Primeiramente isso foi uma benção, por que nem todas as pessoas têm carro, ou condições de pagar a um taxi duas, três vezes por semana”, diz e acrescenta “O presidente Junior Gomes e todos os vereadores foram tocados, e que bom que a AADESC foi abençoada dessa forma”. A diretora ressalta ainda que o combustível usado no veiculo é concedido pela Secretaria de Assistência Social.
A dificuldade de alguns anos era a realidade de Elielma da Silva Santos, do bairro Santa Tereza, mãe de Jeiferson de dez anos, que há nove faz tratamento na entidade. “Assim como Fátima, vejo esse carro como uma bênção, antes ele (Jeiferson) ia pra casa de moto, e só quem realmente precisa desse transporte sabe a diferença que existe”, diz ressaltando o bom tratamento recebido desde os médicos até o motorista que os levam em casa “Eles tratam como se fossem mães dos nossos filhos”.
O dia-a-dia Elielma se encontra com o de Cleiton Sabino, de São Domingos (Brejo da Madre de Deus), com uma filha de seis anos e a cerca de dois em tratamento no mesmo espaço, Cleiton destaca a importância de usar ao menos 10 vezes por mês o serviço do veiculo. “Não tenho do que reclamar, um ótimo tratamento e com um motorista capacitado e paciente e isso só nos ajuda”, enfatiza.
As 116 crianças espalhadas por variados bairros de Santa Cruz do Capibaribe e região (até mesmo do estado da Paraíba) recebem um tratamento humanizado de especialistas em fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, nutrição e assistência social. E onde o motorista José Francisco conhece por nome e endereço a maioria das crianças assistidas.
A Associação de Assistência ao Deficiente de Santa Cruz do Capibaribe (AADESC) é mantida por doações e repasses do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente (COMDECA).

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Rua Severino Balbino Bezerra, 94 Bairro Dona Dom                                                                         
Fones (81) 3731-3267 / 9313-3971

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Carta aos amigos do Polo de Confecções - PL 7.834/2014‏


Durante essa semana a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia da Câmara dos Deputados Federais, aprovou o Projeto de Lei nº 7.834/2014, de autoria do Deputado Federal José Augusto Maia (PROS-PE), que cria a Zona Franca do Polo de Confecções na cidade de Santa Cruz do Capibaribe – Capital do Polo de Confecções do Agreste Pernambucano. A referida aprovação causou-me grande preocupação e me motivou a escrever esse texto.

Em um primeiro momento, a população poderia imaginar que a criação de uma Zona Franca promoveria a redução, isenção ou benefícios fiscais em diversos tributos na cadeia produtiva do Polo das Confecções Pernambucano. Na verdade, o projeto trata apenas de uma Zona Franca para o livre comércio de importação e exportação sob regime especial e concede suspensão apenas do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), convertida em isenção quando houver industrialização do produto importado, e quando o produto armazenado for encaminhado para o mercado externo.

Eis a minha análise quanto a alguns impactos que a aprovação deste projeto da forma que está poderá causar ao Polo das Confecções Pernambucano.

Quanto aos atacadistas de tecidos:

A importação de tecidos com isenção dos impostos conforme prevê o PL 7.834/2014 citados, criará sem dúvida uma situação de desigualdade, em função de que os atacadistas que não tenham condições financeiras de realizar a importação direta, não poderão competir em igualdade com os que assim procedam. Isso representará o fim dos pequenos atacadistas de tecidos.

Por outro lado, o livre comércio de importação conforme o PL 7.834/2014, poderá atrair novos e grandes importadores para o Polo das Confecções Pernambucano, acirrando ainda mais a competição entre os atacadistas locais de tecidos. Além do que, em função dessa competição desigual, o fornecimento da matéria prima do Polo das Confecções Pernambucano poderá ficar “nas mãos” de um pequeno grupo de alto poder aquisitivo. Tal cenário colocaria o Polo das Confecções Pernambucano dependente dos “humores” de uma elite importadora.

Quanto à indústria de confecções:

Uma leitura apressada do PL 7.834/2014 poderia sugerir que o pequeno confeccionista seria beneficiado com uma matéria prima em preço diferenciado, em virtude das isenções do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Mas quem poderá garantir isso? Se confirmando a formação de uma elite importadora, serão estes que determinarão o valor de mercado de tais produtos. Um retrocesso ao histórico de empreendedorismo livre e criativo que marcou o nascimento do Polo de Confecções Pernambucano em Santa Cruz do Capibaribe.

Outro impacto para pequenos e grandes confeccionistas é a concorrência com produtos importados, a exemplo do produto chinês. A PL 7.834/2014, como dito antes,  isenta o importador da Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na hipótese de industrialização no seu próprio território, ou de comercialização no mercado externo. Todavia, isso não impede que produtos de origem estrangeiras, principalmente a chinesa, sejam comercializadas no Polo de Confecções Pernambucano sem a referida isenção. É sabido de que a concorrência com os produtos chineses tem sido a causa da falência de muitos Polos de Confecções espalhados pelo Brasil. A exemplo da cidade de Americana em São Paulo, que está assistindo penosamente o fechamento de muitas fábricas. A título de exemplo, conforme dados da Associação Brasileira de Indústria Têxtil, “um biquíni chinês custa um centavo de dólar por quilo”. Já segundo Alfredo Bonduki, presidente do Sinditêxtil/SP, “Um container que entra aqui derruba pelo menos 10 empregos na indústria de confecção”. Com este cenário, a sobrevivência do Polo das Confecções Pernambucano se torna incerta e insegura.

Sendo assim, qual o benefício da criação de uma Zona Franca nos termos em que se encontra a PL 7.834/2014 traria para o Polo das Confecções Pernambucano? Com certeza não será quanto às exportações. Isso porque ao exportar seus produtos, as indústrias de confecções já são isentas de ICMS, PIS, COFINS, IRPJ e CSLL, além de outros incentivos.

É espantoso que em virtude dos impactos da criação da referida Zona Franca do Polo de Confecções, a sociedade representada nas suas diversas entidades,  não tenham sido chamadas para o debate construtivo, entidades como: CDL’s – Câmaras de Dirigentes Lojistas, ACIC’s - Associações Comerciais e Empresariais, Associação de Contabilistas, Moda Center, Sindicatos Industriais e Comerciais, Sindicatos laborais, dentre outros.

Tendo recebido do povo o mandato parlamentar, entendo ser parte da minha função debater o futuro dessa gente aguerrida e empreendedora. Espero, com um sentimento de urgência, que os meios de comunicação e a sociedade organizada do Polo de Confecções Pernambucano se mobilizem e repercutam esta construtiva opinião para debatermos o PL 7.834/2014, que pode modificar irreversivelmente os destinos da cidade de Santa Cruz do Capibaribe e demais cidades do Polo das Confecções Pernambucano.

Luciano Bezerra
Vereador na Cidade de Santa Cruz do Capibaribe/PE

Secretaria de Educação realiza 1º Encontro Municipal de Educação de Jovens e Adultos


A Secretaria de Educação de Santa Cruz do Capibaribe promoveu no Clube Ypiranga, o 1º Encontro Municipal de educação de Jovens e Adultos. A finalidade do encontro foi reunir todos os alunos da EJA e abrir espaço onde eles possam expor alguns conhecimentos adquiridos em sala de aula.
“A EJA está passando por uma grande transformação, estamos com uma proposta grandiosa para 2015, vamos buscar inovações para recebermos novos alunos e assim dobrar o número de estudantes da EJA”, destacou a professora Adeilda, coordenadora Geral da EJA em Santa Cruz.
José Claudemir, aluno do EJA 3, falou que os estudo abre uma nova perspectiva de vida. “Passei 18 anos sem estudar e hoje com 36 anos de idade pensava que não tinha mais futuro estudar, recebi um convite para conhecer a EJA, estou feliz, estudando para ter um futuro melhor”.
A EJA é dividida em 4 etapas, a primeira (EJA 1), 1ª a 2ª série, a segunda (EJA 2), 3ª a 4ª série, a terceira (EJA 3), 5ª e 6ª série e a quarta (EJA 4), 7ª a 8ª série.
“Voltar a estudar é um prazer muito grande, depois de uma luta enorme travada no dia-a-dia, eu tenho a disposição de ir a noite estudar”, disse Selma Maria, aluna da EJA 1.
O encontro contou com a presença do prefeito Edson Vieira, do Secretário de Educação Joselito Pedro e professores, teve palestra motivacional com o professor Edson Silva, representante da Editora Moderna, além de apresentações culturais.