segunda-feira, 18 de outubro de 2010

AADESC lança seu blog

Um debate morno e estranho

1. Dilma jogou para empatar. Perdeu de pouco. Serra precisava crescer e virar a eleição. Neste aspecto, o debate foi útil para Serra mas também representa um ganho para Dilma, que manteve-se de pé.


2. José Serra é um debatedor mais experimentado e articulado. Sabe apresentar idéias. Com treinamento ou não, consegue improvisar intervenções no calor da hora. Venceu no conjunto da obra mas Dilma teve bons momentos no varejo.


3. Chamada a falar sobre Erenice Guerra, um assunto sempre ruim para sua candidatura, Dilma saiu-se melhor do que José Serra ao falar sobre Paulo Vieira de Souza, o antigo diretor da Dersa acusado de desviar recursos de campanha. Dilma também teve um bom momento ao falar sobre os professores e, para alegria de diversos assessores, que há muito insistiam para que tocasse no o assunto, aproveitou a discussão sobre drogas para lembrar a tragédia da Cracolandia, no centro de São Paulo. A referência é útil para Dilma, que mostra que o problema das drogas não se resume ao governo da Bolívia, mas ela não explicou o assunto para o país inteiro. Serra falou sobre verbas para os brasileiros com necessidades especiais, uma bandeira permanente de sua campanha. Ao contrário do que ocorreu em outros debates, desta vez Dilma tinha números favoráveis ao governo para apresentar.

4. Dilma tem dificuldades evidentes de articulação e discurso. Seu texto é confuso e mistura assuntos diferentes, às vezes na mesma frase. Isso confunde o raciocínio e dificulta a compreensão. As intervenções sobre a venda da multinacional Gás Brasiliana foram longas e complicadas. O discurso final, ensaiado e preparado com antecedência, foi fraco.

5. O debate mostrou que Dilma não tem uma linha política para crescer em São Paulo. Falta-lhe o equivalente ao ” Brasil pode mais” que Serra utiliza para tentar apresentar-se como oposição sem bater de frente com a popularidade de Lula. (Algumas pesquisas mostram que 33% dos eleitores de Serra consideram que Lula faz um governo bom e ótimo, num sinal de que ao menos para determinada plateia essa estratégia tem funcionado). Serra explorou as críticas de Dilma à administração tucana lembrando que o PT não pára de perder eleições no Estado. Dilma demorou para encontrar uma forma de falar sobre o assunto. Será preciso aguardar pela reação do eleitorado paulista para verificar se funcionou

Por: Paulo Moreira da Época

PV fica neutro

O PV anunciou neste domingo o que já era esperado: neutralidade de Marina Silva e do partido neste segundo turno das eleições. Duas semanas depois do primeiro turno, a maioria do eleitorado (19,6 milhões ) já tomou rumo para o voto no segundo turno.


A decisão do PV, embora esperada, desaponta alguns petistas que imaginavam poder contar com Marina Silva no palanque de Dilma nesta reta final da campanha. Até o presidente Lula admitiu a auxiliares que poderia (ou ainda poderá) pessoalmente telefonar para Marina para tê-la no palanque do PT. O desapontamento é por conta da proximidade de Marina com o PT, partido ao qual foi filiada por 30 anos. PSDB também sonhou com o apoio declarado do PV e não levou, mas poderá ter apoios estaduais.

Se não apoiou Dilma nem Serra, o PV conseguiu impor, de alguma forma, itens da agenda verde para os dois candidatos. O que já é um avanço.

Por: Cristina Lôbo

Sábado tem Santa Cruz Antiga

Marcondes Moreno Produções traz de volta, dia 23 deste mês, o projeto cultural Santa Cruz Antiga, que foi sucesso na cidade, preenchendo uma necessidade por parte da população na questão opção de lazer. O evento acontecerá na Rua Grande (Atual Avenida Padre Zuzinha) no próximo sábado, dia 23 de outubro. As atrações musicais estão quase todas definidas. O cantor santa-cruzense, Carlos Piaba, traz em seu repertório, o melhor da seresta e da música romântica, enquanto da Capital pernambucana, vem o cantor Tony Maciel, que entre outras façanhas faz um desfile de vozes de artistas nacionais e internacionais, em um repertório que viaja do pop rock as músicas internacionais. Zé Carlos Assunção confirmou presença e comandará um “canjão” com outros artistas. Será uma noite que marcará a volta do projeto que tem sucesso garantido, por ser a festa da família santa-cruzense.




Apoios já confirmados:





Vereador Dimas Dantas

Floricultura Flor de Cheiro

Vereador Fernando Aragão

Vereador Galego de Mourinha

Fabiano Glicério

Comercial Mael

Zé Augusto Maia

Vereador Ernesto Maia

Vereador Deomedes Brito

Quem desejar ajudar no resgate da cultura local, entrar em contato com o produtor. As empresas interessadas em apoiar a iniciativa, entrar em contato pelo 9229-4478, e falar com Marcondes Moreno.