sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A importância da Comunicação empresarial no mundo corporativo


Desde a década de 1990, o mundo corporativo passou a perceber a comunicação como uma ferramenta a mais para o diferencial competitivo. Em um mercado com produtos cada vez mais comoditizados, a comunicação empresarial precisa ser ampliada e melhor utilizada dentro das organizações, devido ao gigantesco volume de informações que são geradas diariamente.
Dentre esse volume, muitas vezes há falhas ou contradições, o que pode gerar reações negativas, na percepção dos clientes internos e externos e, entre potenciais consumidores. Os públicos estratégicos que influenciam na tomada de decisão de uma empresa, os chamados stakeholders, estão de olho em tudo. Por isso, todas as informações geradas dentro de uma empresa, antes que seja pública, necessita de uma filtragem, e esse filtro ocorre por intermédio de uma boa assessoria de marketing ou imprensa, atrelada ao Departamento de comunicação empresarial.
É preciso entender que a comunicação empresarial se subdivide em áreas, que são elas: Assessoria de Imprensa, Publicidade e Propaganda, Marketing e Relações Públicas. Esses profissionais estão ligados diretamente ao Diretor Geral de Comunicação, que por sua vez atua ao lado do diretor-presidente da empresa, sendo tido como um profissional de alta confiança dos gestores.  Afinal, o fundamento da comunicação é o compartilhamento, a troca de informação, que por sua vez deve ser disponibilizada para o público-alvo da empresa, tendo como objetivo maior, gerar uma repercussão positiva, quanto ao produto, serviço ou até a forma de atuar de uma determinada organização.
O que muitos empresários pensam é que a comunicação é gasto, mas isso é algo relativo, pois se a comunicação for utilizada por uma empresa da forma como deve ser, ela nada mais será, do que um grande investimento.  É preciso entender e utilizar as diversas facetas da comunicação empresarial, de modo a atingir o cliente em todas as suas especificidades.
A Comunicação Institucional, por exemplo, é uma das diretrizes da comunicação empresarial. Você sabia que por meio dela, o cliente pode tornar-se leal a sua empresa? E qual a diferença entre ser leal e ser fiel? Um cliente fiel a uma empresa é aquele cliente que compra o seu produto pelo preço e qualidade. Mas, em um mundo onde os produtos estão cada vez mais comoditizados, é possível segurar um preço baixo por muito tempo? A fidelidade é eterna enquanto dura. Se a concorrência afetar um produto com melhor preço e qualidade similar, o consumidor pode deixar de comprar na sua empresa. Enquanto que, o cliente leal é aquele que além de comprar e gerar lucros para a sua empresa, ele se integra a ela, defendendo-a e divulgando-a de forma positiva por onde passa. E como gerar essa lealdade? A lealdade de uma empresa passa, basicamente, pela comunicação institucional. É a empresa que se preocupa com seus colaboradores, que está integrada a comunidade na qual está inserida, tem responsabilidade social e ambiental, e faz uso da comunicação para propagar suas ações.
Não é aquela empresa que ocupa os ouvidos dos clientes, única e simplesmente, para mostrar que está com um novo produto no mercado, mas a empresa que gera informações de impacto na vida do consumidor. E, esse impacto ocorre a partir do engajamento com a responsabilidade social corporativa, que só a comunicação empresarial é capaz de disseminar entre os mais diferenciados públicos de uma organização.
Por Betto Aragão 
Betto Aragão é jornalista e especialista em Comunicação e Marketing pela FAVIP, especialista em Gestão Pública pelo IFPE, especializando em Assessoria de Imprensa pela FAVIP.

Assembleia Legislativa homenageia cientistas pernambucanos na Semana Estadual de Ciência e Tecnologia



O grande expediente da Assembleia Legislativa desta quinta-feira foi totalmente dedicado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

A iniciativa foi do deputado Diogo Moraes ( PSB), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia. Mas como ele se encontra na China, acompanhando a missão da Fecomércio,  Luciano Siqueira (PCdo B) presidiu a reunião.

Ele disse que nações que dominam a área do conhecimento são também as que controlam o mundo, tanto econômica quanto política e culturalmente.

Acrescentou que Pernambuco “vive um novo ciclo de crescimento econômico”, mas ainda necessitando de mais investimentos na área de tecnologia.

A Semana Estadual da Ciência e Tecnologia foi fruto de um projeto de lei do deputado João Fernando Coutinho (PSB). Que prevê uma homenagem póstuma a três cientistas pernambucanos.

Foram homenageados o matemático Leopoldo Nachbin, o economista Celso Furtado e o médico Aggeu Magalhães.



Evasão Escolar tem solução

O Conselho Tutelar desde município apresentou um relatório (CT. SCC 094/2011 datado em 11 de abril de 2011) onde registrou um número significativo de evasão escolar no ensino fundamental no turno da noite em todas as escolas municipais. Ou seja, alunos com grande número de faltas ou que abandonaram a escola.

Tais dados são extremamente preocupantes, apesar de algumas pessoas não quererem reconhecer o grave problema e muito menos resolvê-lo, o qual requer medidas conjuntas dos atores envolvidos diretamente com a questão: secretária de Educação, quadro técnico da secretaria, diretores, professores, secretários de escolas, supervisores, alunos, pais de alunos ou quem tenha a sua guarda, Conselhos Tutelar e de Direitos da Criança e Adolescente, Ministério Público e Juiz da Vara da Infância e da Juventude, além de outros setores que na sua relação intersetorial tem a ver com o problema, bem como sua resolutividade.

A situação identificada e relatada pelo Conselho Tutelar pela segunda vez, fato que constatei in loco ao acompanhá-los, foi encaminhada ao Prefeito, Secretária de Educação, Ministério Público, Juiz da Infância e Adolescência, Comdeca e Câmara de Vereadores, é algo recorrente no Município, Estados e Distrito Federal, que tem causas das mais variadas, de estado para estado, de município para município e de escola para escola etc.

Para mim, evasão escolar é o fruto do fracasso escolar do estudante e da própria unidade escolar em razão de causas e consequências, dentro e fora da escola.
Dentre as variáveis podemos citar algumas possíveis causas da evasão escolar no âmbito da escola: modelo pedagógico ultrapassado, quando atualizado mal aplicado; escolas com estrutura física precária e às vezes desumana; ausência de capacitação e qualificação de boa qualidade para o professor, quando de boa qualidade, sem o devido acompanhamento, supervisão, avaliação de resultados e correção das distorções existentes no decorrer do ano letivo; professores mal renumerados; merenda escolar fora dos conceitos e padrão de segurança alimentar saudável e sustentável; ausência de um relacionamento interpessoal entre a comunidade escolar e poder central (secretária(o), assistentes técnicos) distante do conceito e prática de uma relação humanitária, respeitosa, acolhedora, democrática e transparente. Além de problemas de ordem familiar, psicológica e emocional dos educadores e educandos (Professores/Aluno). Com estes problemas a escola ao invés de ser um ambiente atrativo para o exercício da educação, torna-se um ambiente hostil e desagradável ao aluno e professor, enfim, à comunidade escolar.

Além destes possíveis fatores vivenciados no interior das escolas, problemas vividos no exterior da mesma, sobretudo por parte dos alunos, são fatores determinantes para a evasão escolar, tais como: a ausência de políticas públicas, o que leva os jovens a baixa autoestima, timidez excessiva, sentimento de incapacidade, barateamento da mão de obra, ausência de qualificação profissional, dificultando o ingresso dos jovens ao mercado de trabalho, excesso de carga horária de trabalho para suprir necessidades pessoais e familiares, falta de segurança pública, estímulo a violência, gravidez precoce, desestruturação na família, consumo e aliciamento ao trafico de drogas, ausência de relacionamento intersetorial de forma planejada, entre as Secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social, Indústria e Comércio, que limitam o acesso dos alunos, pais e professores à rede pública de assistencial social e profissional. (Ver constituição federal Art. 6º, 205, 206, 208, lei nº 6.478 de 14/04/2009, SUAS, LOAS, SUS)

Diante do exposto, onde muito pouco foi feito, faz-se necessário enfrentar o problema de forma coletiva, sem arrogância, personalismo e maquiagem dos fatos reais, a partir da construção de um Projeto Municipal de Combate a Evasão Escolar, de forma planejada, com avaliação permanente, visando alcançar os melhores resultados. Para tal se faz necessário formar uma Comissão de Combate a Evasão Escolar, representada pelos atores responsáveis pela educação e setores afins, com o objetivo de reduzir drasticamente este afronto a Constituição Federal em seu Art. 205, onde diz que a “Educação é um direto de todos e dever do Estado, da família e da sociedade”, procedido de um diagnóstico que possa identificar as causas deste malefício, visto que não é aconselhável tratar de problemas desta natureza sem termos conhecimento de suas causas.
Diante dos fatos apresento as seguintes proposições para a construção de um projeto de combate à evasão escolar municipal:

O principal objetivo do projeto de combate à evasão escolar é promover o acesso e garantir a permanência dos alunos nas escolas da Rede Municipal de Ensino. Apresentando para a comunidade escolar e sociedade a importância da educação formal /cidadã, como instrumento de formação de seres humanos críticos e conscientes de suas responsabilidades no processo de transformações sociais.

Após o diagnóstico da situação, teríamos duas frentes de ação: uma externa e outra interna. A frente externa estaria centrada da divulgação do projeto e na conscientização da sociedade sobre a importância de sua participação na solução do problema. A frente interna, por sua vez, estaria subdividida em outras duas frentes: uma de contato direto por parte da escola com o aluno evadido ou em processo de evasão, na escola e na família, procurando identificar os motivos da sua ausência na sala de aula, requisitar psicóloga e assistente social quando se fizer necessário, tudo devidamente registrado. Caso o aluno não retorne a escola por razões que fujam as responsabilidades da mesma, a direção encaminharia mediante relatório o caso ao Conselho Tutelar para que o mesmo trate a situação em conformidade com o E.C.A (Estatuto da Criança e do Adolescente) notificando os pais que recebem o Bolsa Família ao gestor Máster do programa no município e levando o caso até ao Ministério Público e ao Juiz Vara da Criança e da Juventude, se for o caso, chegando inclusive a representar os pais ou poder público por omissão ou negligencia para com as suas responsabilidades legais; (ver art. 53, 54. 55, 56, 58 e 208 E.C.A), assim como caberá a escola tomar medidas administrativas e ou judiciais em caso em caso de descumprimento das prerrogativas legais do Conselho Tutelar, (ver art. E.C.A ).

A outra frente que vai desde a reestruturação do modelo pedagógico, passando pela capacitação permanente, supervisionada com avaliação de resultados dos professores, melhoria salarial e reestruturação na melhoria dos espaços físicos das escolas, atividades esportivas, culturais, assistência psicológica e social e uma merenda dentro dos padrões de segurança alimentar sustentável.

Finalizo afirmando que fugir deste fato, negá-lo, ou desconsiderar e desqualificar o trabalho do Conselho Tutelar, é no mínimo uma falta de consciência da gravidade do problema. E fatos desta natureza a principio devem ser tratados admistrativamente, do contrario ajuizando na justiça os responsáveis por tais desmandos.
“Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, as pessoas se educam em comunhão”. (Paulo Freire).

Abraços Fraternais
Carlos Lisboa

Câmara Federal cria Comissão para acompanhar investigações acerca das apreensões de lixo hospitalar

A presidência da Câmara Federal aprovou na noite desta quarta-feira (19), a criação da Comissão Externa para acompanhar e fiscalizar as investigações e ações que estão sendo desenvolvidas no Estado de Pernambuco, acerca das apreensões de lixo hospitalar, no Porto de Suape-PE, importado dos Estados Unidos da América por uma empresa pernambucana.

Os trabalhos da Comissão serão conduzidos pelo deputados, José Augusto Maia (PTB-PE), Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), João Campos (PSDB-GO), Marlos Sampaio (PMDB-PI) e Dr. Aluizio (PV-RJ).

Segundo José Augusto Maia, a Comissão terá poderes de fiscalizar e agir em todo o país em busca de provas que incriminem os verdadeiros culpados pela crise que se instalou no Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco, além disso, frisou o deputado federal, “a Comissão irá cobrar punições enérgicas aos culpados”.

Para o deputado pernambucano, o problema a empresa responsável pela importação do lixo hospitalar deve ser punida exemplarmente, já que o Estado vive um problema de saúde pública. “A má ação desta empresa não pode ser generalizada para todo o Polo de Confecções, onde a criatividade das empresas fez que até concorrentes de peso, como a China, não conseguissem desbancar os produtos do Polo de Confecções do Agreste”, disse o deputado federal José Augusto Maia.

Lojistas de todo Brasil acreditam na qualidade da confecção produzida no Agreste de Pernambuco


Não param de chegar apoio de lojistas de todo Brasil aos confeccionistas do Polo Têxtil de Pernambuco. A região do Agreste do Estado forma o segundo maior Polo de Confecções do País e possui o diferencial competitivo que é a ótima qualidade dos produtos feitos no local.
O empresário Edinaldo Mariano Alves relata através de e-mail que jamais deixará de vir comprar as roupas produzidas aqui na região. “Eu estou com viagem marcada na próxima semana para o Moda Center Santa Cruz. O grupo de empresários que viajam comigo para o Polo de Confecções de Pernambuco vai continuar indo, pois acreditamos no empreendedorismo sério dos produtores de confecções. Não vamos deixar de dar o nosso apoio neste momento de crise”, afirmou o empresário alagoano.

Betto Aragão
Assessoria de Comunicação da CDL e ASCAP