Tentei, eu juro
que tentei, mas fazer rádio como obrigação não dá mais para mim.
Se o programa é
seu, tem que escolher servir a determinado político ou grupo político. “Eu
patrocino o programa, desde que fulano não tenha participação”, “Conte comigo,
agora é para mostrar os erros de cicrano”; “Vamos analisar seu projeto”; “Você
tem ligação com beltrano, é complicado”.
Chega! Ficar
esperando por quem não vem e ser analisado por quem não entende nada de comunicação,
não me cabe mais.
Infelizmente a maioria
das emissoras comunitárias funciona como rádios comerciais, e por incrível que
pareça elas tem donos, pode? O comunicador ao invés de ser contratado e bem
pago, tem que comprar horário para ter a liberdade de expressão. Os poucos
contratados não ganham bem, e se sujeitam a certas condições (Existem as raras exceções),
e assim dão audiência, até serem descartados.
“Em uma sinuca de
bico”, assim vinha me sentido no momento, e a situação confortável que aparentava
há algumas semanas atrás, não era tão confortável como se pensava.
Tenho meu espaço
na comunicação do Agreste, conhecimento em todo polo de confecções e um blog
que é referência nas cidades do agreste pernambucano. É do Sulanca News que vou
cuidar, dar atenção e prioridade.
Aos verdadeiros
amigos e grande público conquistado ao longo dos anos como comunicador,
agradeço imensamente.
Deixo um abraço me
colocando à disposição dos amigos de rádios para participação, entrevistas e
análises políticas, sempre que solicitado, pois sou um eterno apaixonado por
este veiculo que não acabará.
Por Marcondes Moreno
Do blogsulancanews.com