domingo, 30 de novembro de 2008

Santa Catarina: subiu para 112 o número de mortes


Subiu para 112 o número de mortes causadas pela chuva em Santa Catarina, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil neste domingo (30). São 78.707 desalojados e desabrigados. Pelo menos 19 permanecem desaparecidas. Ao todo, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas.
A Secretaria da Fazenda de Santa Catarina projeta perdas significativas na arrecadação dos municípios mais atingidos pelas chuvas e deslizamentos no estado.
'Estamos prevendo uma diminuição mensal de aproximadamente R$ 100 milhões pelo menos até o mês de março', afirmou o secretário Sérgio Alves.
Essa projeção eqüivale a uma diminuição de 15% ao mês na arrecadação das regiões mais atingidas. Dois dos municípios mais afetados - Itajaí e Blumenau - correspondem ao quarto e quinto maiores arrecadadores, com receitas de R$ 490 milhões e R$ 424,5 milhões, respectivamente, até outubro deste ano.
Esta semana o secretário enviou um pedido ao Conselho Nacional de Política Fazendária para que autorize a isenção de ICMS sobre as doações de empresas ao Estado. Os itens que constam da proposta são alimentos, roupas, calçados, colchões, travesseiros, roupas de cama, medicamentos e água.
Os hospitais do estado de Santa Catarina também foram gravemente afetados pelas fortes chuvas, enchentes e deslizamentos de terra. Somente no Hospital Santa Catarina, em Blumenau, serão necessários R$ 2 milhões para recuperar a estrutura, segundo os cálculos do diretor-executivo da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde de Santa Catarina, Braz Vieira.
A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou neste domingo (30) um comunicado à população com orientações para a prevenção de doenças que podem surgir após enchentes e desabamentos. A leptospirose e a hepatite são as principais delas. Os principais cuidados são com o consumo de alimentos estragados, água contaminada e picadas por animais peçonhentos. A ingestão de água contaminada traz riscos de contaminação por hepatite do tipo A ou diarréias.O órgão alerta que o período de incubação da leptospirose varia de um a 30 dias após o contato com os roedores domésticos que transmitem a infecção. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça e muscular. Em casos mais graves pode haver icterícia (coloração amarelada na pele e nas mucusas), insuficiência renal, hemorragias e alterações neurológicas que podem levar à morte. Ao apresentar algum desses sintomas, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima.

COMO EVITAR "ROUBADAS" NOS CURSOS A DISTÂNCIA

Quem está pensando em fazer parte do grupo das 750 mil pessoas matriculadas atualmente em cursos de graduação a distância no país deve prestar atenção a alguns aspectos para não cair numa "roubada".

Há uma semana, o Ministério da Educação (MEC) anunciou a desativação de 1.337 pólos de educação a distância por causa de diversas irregularidades, como a falta de laboratórios de informática e de coordenadores.

Nesta quinta-feira (27), que marca o Dia Nacional de Educação a Distância, o G1 traz recomendações de especialistas para orientar os candidatos a uma vaga em cursos de graduação a distância em 2009.

Nessa modalidade de ensino, o aluno quase não vai à faculdade. Em geral, uma parte da carga horária é presencial e a outra, consideravelmente maior, é a distância. Há ainda cursos totalmente on-line, em que somente a aplicação das provas é presencial. O diploma de um curso a distância tem a mesma validade ao de um curso presencial.

Confira abaixo as principais orientações:

1) Consulte o site do MEC (www.mec.gov.br) para saber se a instituição de ensino é credenciada e se o curso e o pólo têm reconhecimento oficial. No site www.abraead.com.br também há informações sobre cursos.

2) Informe-se sobre o programa do curso, que disciplinas serão estudadas e a duração, além da titulação do corpo docente. Outro aspecto a ser observado é se o método será de auto-estudo, como num curso on-line, ou se haverá interação com outros alunos e professores.

3) Visite o pólo, que é o local onde acontecerão as aulas. Verifique se há uma estrutura mínima, como biblioteca e laboratórios, em caso de o curso exigir parte prática. O pólo deve ter uma "cara de escola", com salas de aula.

4) Converse com colegas que estejam fazendo o curso para saber se há cobrança por parte da instituição em relação à trabalhos e empenho. Desconfie se a pessoa disser que é um curso tranqüilo, fácil de levar.

5) Deve sempre haver um professor, que é chamado de tutor, em sala de aula. Ele passará as atividades e dará orientações.

6) Durante o curso, observe se há alguma irregularidade, como a falta de estrutura ou a de professores, e denuncie a instituição ao MEC por meio do e-mail supervisaoead@mec.gov.br.