Aquela máxima de Duda Mendonça sobre campanhas eleitorais - “quem bate, perde” - não está foi considerada nesta reta final da campanha de segundo turno. Na maioria das capitais, valeu mesmo a teoria da “desconstrução” do candidato. Que, na verdade, é mesmo a pancadaria.
Em alguns casos, deu resultado. Belo Horizonte é um deles. Lá, Márcio Lacerda que perdeu a dianteira para Leonardo Quintão, tentou - e conseguiu - mostrar em seu programa eleitoral que era apenas um “personagem” o que Quintão mostrava em sua propaganda, quando aparecia de bom moço e jeitão caipira. O primeiro lance foi mostrar Quintão em comício na campanha de seu pai à prefeitura, dizendo que iriam “chutar a bunda dos petistas”. Era um tom bem mais virulento do que aquele que usava em sua campanha. Os petistas que o apoiavam, se recolheram.
Curiosidade: Duda Mendonça, agora, é consultor de Márcio Lacerda.
A troca e ataques também prevaleceu na reta final da campanha no Rio, em Salvador e também em Porto Alegre. Como diz o ditado, em campanha, o feio é perder. Todo mundo deixou os bons modos de lado para tentar ferir de morte a candidatura do adversário.
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