O deputado federal José Augusto Maia (PTB-PE) falou na manhã desta terça-feira (22) ao Blog Sulanca News sobre a saída da ex-secretária Joseilma Bezerra, do comando da Pasta de Municipal de Desenvolvimento e Planejamento Social da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe.
S.N. - Por que o senhor não compareceu ao ato que marcou a saída de Joselma e posse de sua substituta, Ajosiene Ramos?
J.A.M. - Por dois motivos. O primeiro, pelo fato de eu já ter compromissos agendados anteriormente com prefeitos da Região, nos quais foi discutida a formação de um Consórcio Municipal, o outro motivo é que não fui convidado à tempo de participar da solenidade.
S.N. – O senhor achou justa a substituição de Joselma?
J.A.M. - Acho que Toinho não poderia deixar uma pessoa ocupando um cargo em seu Governo, se essa pessoa não era mais de sua confiança, pois todos sabem que Joselma, hoje, se entregou de corpo e alma ao grupo adversário do Prefeito.
S.N. – Quanto a ida da ex-secretária para o grupo de oposição, qual sua análise?
Sobre a ida de Joselma para o grupo composto por nossos adversários, para mim é muito difícil comentar. Joselma fez parte de toda minha história política. Desde meu primeiro mandato de vereador, até hoje, considerei ela, com toda franqueza, uma pessoa de minha própria família. Suas filhas pareciam ser filhas minhas, pelo carinho, consideração e apreço. Em meus oito anos de Governo lhe dei total confiança e várias oportunidades. Ela foi minha secretária de Ação Social.
Durante as minhas duas gestões, Joselma esteve permanentemente em todos os meus planos de presente e futuro, mais isso faz parte do jogo político e temos que aceitar essas angústias e tocar o barco pra frente.
Acreditar em nossos sonhos e tentar recuperar a perda com outras pessoas, que observam o nosso compromisso de continuar lutando. O mal que desejo a ela é que se dê muito bem lá. Eles são poderosos, ricos, fazem parte da fina flor da sociedade, são da cozinha e da sala de estar do Governador, que tem tudo para lhes dar espaço, luxo e muito poder.
Sentindo a grande perda continuo aqui, como sempre junto aos mais humildes, os que eles chamam de pé-de-chinelo, mas que pra mim, são tudo na vida, inclusive com muito orgulho, os que sempre me colocaram no poder.
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