terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vila de Santa Cruz


Santa Cruz passou a ser vila de Santa Cruz em 18 de abril de 1892, governando o Brasil Marechal Floriano Peixoto. Foi mais um grande passo que se deu na senda do desenvolvimento.


Dependendo politicamente do Município de Taquaritinga do Norte, muito cedo, Santa Cruz ganhou a antipatia dos habitantes da serra, que intitularam a nossa vila de “A Viúva”, não se sabe o por que dessa viuvez, sabe-se apenas que Santa Cruz correu e passou a frente de sua “Madrasta” que nunca mais a pôde acompanhar e poderá jamais.

Logo que foi instalada oficialmente a vila de Santa Cruz, seus habitantes pensaram na criação da Freguesia do Senhor Bom Jesus de Santa Cruz. A 20 de setembro de 1918, no Palácio Arquiepiscopal da Sociedade em Recife, Sua Excelência e Reverendíssima D. Sebastião Leme da Silveira Cintra, então Arcebispo da Arquidiocese, baixou uma Portaria criando a Freguesia, sendo seu primeiro vigário o Padre José Apolinário.

E a luta pela emancipação continuava aumentando, cada vez mais intensa tendo como líderes os senhores: Raimundo Francelino Aragão, João Deodato de Barros e José Francelino Barbosa entre outros. Até que a 29 de dezembro de 1953, no Palácio do Campo das Princesas, em Recife, Sua Excelência, o Governador Etelvino Lins de Albuquerque, assinava a Lei que elevava Santa Cruz do Capibaribe à condição de cidade, esta Lei é uma verdadeira carta de alforria doada por aquele grande Governador ao povo santacruzense. Aos líderes acima citados, ao então deputado Tabosa de Almeida e ao Governador Etelvino Lins, Santa Cruz deve sua emancipação político-administrativa.

Arquivo cedido por Alencar Lopes

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