segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Do Blog Sulanca News: Por quem somos representados?


São vários os candidatos que de quatro e quatro anos, aparecem nos resultados das urnas em Santa Cruz do Capibaribe.  Todos se perguntam como eles conseguiram votos tão significastes, pois não tem uma história de trabalho e muito menos, obras conquistadas para o município.

Muitos desses são os candidatos evangélicos que por aqui passam e recebem as bênçãos das urnas.

Mas Eles representam algo para o seguimento e isto não pode ser negado. 

Os candidatos da terra representam uma agremiação política, uma bandeira de determinada cor, um lado partidário e uma paixão desenfreada e muitas vezes sem limites. O eleitor mesmo partidário se cansou de tanta exposição, mas fica sem alternativa, sem uma esperança de mudança neste sentido. São sempre os mesmos vendendo o mesmo peixe, no mesmo local e da mesma forma.

Mas porque os eleitores continuam a votar da mesma forma? Todos deveriam buscar esta resposta.

Ora, se o evangélico vota em candidato evangélico, é porque sabe que está sendo representado em seus interesses comuns, como: direitos da família, da moral e dos "bons costumes". Os evangélicos são contra o aborto e em defesa da vida, e veem estes pensamentos defendidos por seus políticos. Isto é um avanço que deve ser reconhecido e exemplo a ser seguido.

Santa Cruz do Capibaribe é uma cidade essencialmente ligada à economia, dependente deste fator e impulsionada para o futuro pela via do crescimento econômico, mas seus representantes na política esqueceram-se de priorizar a questão da economia e esta bandeira é relegada em quarto e quinto plano. 

Para se ter uma ideia do quadro,  desde que foi criada até hoje, a Secretaria de indústria e Comércio do município nunca foi prioridade e deveria ter sido. Os avanços são lentos e às vezes imperceptíveis.
Em Santa Cruz do Capibaribe o fator "economia" deveria ter tratamento equivalente à saúde e educação. 

Entendo que os candidatos de Santa Cruz do Capibaribe e seus apresentados como federal, deveriam empunhar a bandeira da economia em suas campanhas eleitorais, deixando de forma muito clara o que pensam e o que vão fazer caso cheguem lá. 

A economia santacruzense e do polo teriam que ter planejamento, controle e cuidados permanentes, já que a especulação imobiliária e a agiotagem sustentam boa parte da movimentação financeira, mostrando a fragilidade de gigante que há muito tempo permanece de pé por conta própria, e ele já não consegue pensar, está cansado e debilitado.

 
O que fazer? Com a palavra os senhores candidatos.
Segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Marcondes Moreno, direto da redação!

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