sábado, 20 de abril de 2013

Em Taquaritinga confusão entre vereadores


Na noite da ultima quinta-feira (18/04), aconteceu mais uma reunião na câmara de vereadores de Taquaritinga do Norte, nos momentos iniciais, quando os vereadores ainda assinavam, aconteceu um desentendimento entre os vereadores Gilson Carlos e Demar, que ao discutir elevaram o nível da voz. O fato chamou a atenção do público presente e deixou a presidenta Rogéria Coêlho completamente perdida. Não é a primeira vez que acontecem discussões por conta da ordem das assinaturas, sem pulso ou habilidade administrativa, a presidenta da casa mantém a situação sem chegar a uma solução, o que resultou em um princípio de confusão.


O vereador Demar relatou o fato em sua fala na tribuna:

     "Simplesmente eu reclamei por que eu fui o último a chegar, não tinha começado a reunião. Eu vi que faltava dois no livro de presença eu assinei e ficou faltando um ou dois. Quando eu chego no grande expediente tem quatro ou cinco, chego na explicação fui o terceiro a assinar. 
      Comentei mas infelizmente o vereador Gilson não entendeu o que eu comentei, eu dei o exemplo que ele e citei i nome de outras pessoas ficavam lá por dentro com o telefone no ouvido pra lá e pra cá e sem assinar, por conta disso na segunda reunião do ano, nós fizemos um requerimento pedindo a presidência dessa casa, que se controlasse isso, por que eu tenho quatro mandatos aqui e toda vida existiu isso."
 
"Simplesmente o colega e excelentíssimo vereador Gilson perguntou quem eu era, eu respondi "igual a você".

"O excelentíssimo vereador Gilson porque é o líder do governo ele não é mais do que ninguém aqui... então ele simplesmente me agrediu, chegou ao ponto de bater na minha mão como se fosse me amedrontar...

Educação a gente tem que ter em casa, aqui na casa do povo e por onde a gente passar, não é ser ignorante a esse ponto de querer agredir a um colega. Eu só falei que o senhor estava no telefone lá por dentro, assinou o livro de presença e deixou os outros livros que é sua obrigação!

A senhora presidente ainda vai pagar o preço por que não fez o que nós pedimos e não nos atendeu... Quando nós pedimos, não é porque nós somos minoria que temos que nos rebaixar a maioria não, aqui todo mundo é igual! Tô desabafando dessa forma por que eu sou igual a todos aqui!"

O vereador Jânio Arruda ao usar a tribuna saiu em defesa do colega e cobrou desculpas por parte do vereador Gilson:

"...Foi uma falta de respeito o que eu vi aqui no início da reunião e que eu não gostei, eu não gostei e acho que a presidenta tem que tomar uma providência, por que o vereador Gilson por pouco não agride fisicamente o vereador Demar... Eu cheguei a me levantar para puxar Demar, por que ele chegou a empurrar Demar com a mão. 
Ora, não se trata disso... Isso aqui é a casa do povo, a gente aqui tem que dar bom exemplo, nós estamos aqui para dar bom exemplo. O vereador Gilson tem livre arbítrio para falar e dizer o que ele quer aqui e ele tem dito o que quer, as vezes ele começa fazendo um discurso começa dizendo a verdade, depois se perde, a verdade se acaba e ele continua... A gente sabe disso, as vezes procura descarregar muito em cima do vereador Jânio Arruda, mas não me preocupo nada com isso!
Eu nunca tinha visto qualquer atitude de Gilson dessa natureza, mas hoje foi um episódio lamentável. Eu espero que ele se retrate aqui junto ao vereador Demar e aos pares aqui da casa por conta disso que aconteceu na noite de hoje!" Disse Jânio Arruda.

O vereador Demar relatou sua versão;

"Ele reclamou porque eu cheguei e não assinei... Eu não tava farrando, nem tava me escondendo para chegar aqui atrasado não, eu tava participando da reunião da UVP, quando eu cheguei ele ainda não tinha assinado, aí eu pensei só assino quando ele assinar... Apesar que eu não tenho isso não, na próxima semana eu faço questão de falar primeiro, porque todos que falar aqui, se falar besteira eu rebato!" Disse Gilson.

Apesar de todo alvoroço, a reunião terminou serena, embora tenha deixado um gosto amargo entre os dois vereadores. O acontecimento que evidencia a inoperância da presidente Rogéria Coêlho, que já havia sido alertada, mas encontra-se totalmente perdida no cargo que ocupa.

Por Paulo Pereira

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