Uma cena democraticamente inusitada na política santacruzense, me fez refletir sobre a fidelidade na política, analisando mais profundamente as ações do político Fernando Aragão, percebi que a fidelidade na política nem sempre é reconhecida ou reciproca.
No momento mais critico a frente da Câmara Municipal, o então presidente Fernando Aragão resistiu a pressão e defendeu de todas as formas possíveis o nome de José Augusto Maia, para que o mesmo não se tornasse inelegível na disputa para deputado federal. (Quem não lembra do escândalo da merenda).
O tempo passa, Fernando Aragão é intitulado por alguns como capacho, Zé se elege deputado e tudo se resolve, certo? Errado!, pois mesmo tendo enfrentado tudo e todos na defesa de Zé, Fernando Aragão foi esquecido pelo líder e quem sabe pelo grupo. Fernando Aragão se colocou a disposição para ser o candidato a prefeito e foi vetado pelo próprio Zé que resolveu sair candidato, e agora mais uma vez Fernando coloca seu nome a disposição, desta vez para disputar a vaga de deputado estadual e já existe indícios que será Zé o candidato, vetando assim o nome de Fernando Aragão mais uma vez.
Todos estes fatos, fizeram com que o político Fernando Aragão buscasse apoio em outros partidos, criando a possibilidade do mesmo disputar uma vaga na Alepe sem correr o risco de ser vetado novamente.
O caminho escolhido por Fernando, só o tempo mostrará se foi benéfico ou não, mas a infidelidade ou, a falta de reconhecimento do grupo para com Fernando Aragão, esta sim ficou bem clara.
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