Os eleitores de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, aguardam a decisão da Justiça Eleitoral que pode determinar a realização de uma nova eleição para prefeito na cidade. Isso pode ocorrer caso o juiz eleitoral acate os pedidos de impugnação das candidaturas do prefeito eleito Pastor Marcos José (PT) e do seu vice, Josias Azevedo (PMDB). Os dois "juntamente com o vereador eleito Elivaldo de França, Marinheiro (DEM)" estão sendo processados pelo Ministério Público por captação ilícita de votos e uso da máquina.
No caso de a Justiça Eleitoral deferir o processo, a lei diz que a segunda candidata mais votada, Cláudia Gadelha (PSB), pode ser declarada eleita. No entanto, o promotor Roberto Brayner "autor do pedido de impugnação do Pastor Marcos José" entrou com processo semelhante contra a socialista. Como os outros três candidatos, juntos, não ultrapassaram a 28% dos votos válidos, caso Cláudia também fiquei impedida, o pleito será cancelado por não ter atingido 50% dos votos válidos.
Na véspera da eleição, o promotor flagrou a distribuição de material de construção a moradores da cidade por correligionários do Pastor Marcos e do vereador Marinheiro. Como o material foi financiado por um projeto da prefeitura, o prefeito Flávio Gadelha (PMDB) " que apoiava o petista" também foi incluído na ação.
Cláudia Gadelha é filha do ex-prefeito Jerônimo Gadelha, que era candidato mas teve o registro impugnado pelo TRE com base na Lei da Ficha Limpa. A substituição da sua candidatura pela da filha foi avaliada como irregular pelo promotor, que recorreu. "Na minha ótica, se ambos forem cassados, deve ser convocada nova eleição. Mas quem decidirá é o juiz", afirmou Brayner.
Fonte: Jornal do Comercio
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