quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Nota da Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe com esclarecimentos sobre o óbito do menor Derquian Thiago Leite de Oliveira.


No dia 14 de setembro do corrente, o referido menor, segundo a equipe médica que o recebeu no Hospital Materno Infantil, deu entrada na unidade de saúde com quadro de febre muito alta e vômitos, estando em período pós-operatório de amidalectomia (cirurgia quase ambulatorial).

Devido aos sintomas acima apresentados, não se esperava que o quadro de saúde fosse tão grave, o que levou a equipe a ministrar medicamentação para vômito e febre. No entanto, a febre não cedeu, e diante disso foi feito envoltório, mas a criança começou a convulsionar, devido à febre muito alta.

Diante disso, foi solicitada a ambulância e senha com regulação para transferência do menor. Na unidade também havia duas gestantes precisando ser transferidas, mas na chegada da ambulância do SAMU, a equipe médica decidiu que Derquian seria transferido primeiro, devido à gravidade do seu quadro. Porém, o quadro da criança agravou-se e ao ser colocado na ambulância. O mesmo sofreu parada cardio-respiratória, sendo reanimado, tendo mais duas paradas até chegar a Caruaru, no Hospital Regional do Agreste. Nesta Unidade de Saúde, ele ainda sofreu mais três paradas. Ratificamos que em nenhum momento Derquian ficou desassistido pelo médico assistente, sem lençol, fraldas e teve toda assistência médica.

Realmente o falecimento da criança foi uma fatalidade, pois pela sintomatologia apresentada no ato da internação no Hospital Materno Infantil não teria a menor possibilidade de haver um agravamento do caso tão rapidamente, até porque crianças com sintomas de febre e vômito são atendidos mais de 100 casos todos os dias.

Após o óbito, o corpo foi encaminhado ao SVO – Serviço de Verificação de Óbito, órgão competente para apontar a causa morte da criança. No laudo foi detectado morte por infecção generalizada.
Como foi mencionado anteriormente, a criança havia passado por um procedimento cirúrgico recentemente, o que leva a crer que no ato da cirurgia ou após, ainda dentro da unidade hospitalar onde foi realizado o procedimento, essa criança foi acometida por uma infecção hospitalar proveniente de bactéria bastante potente. Desta forma, quando os pais procuraram o serviço de saúde, a infecção já estava em um estágio bem avançado de septsemia, onde a sobrevida era mínima diante do tamanho da gravidade.

Porém, para que possamos ter maiores informações e esclarecimentos sobre o caso, a equipe de Vigilância Epidemiológica hoje fará visita a família para fazer investigação sobre o óbito. Foi falado com a mãe por telefone onde a mesma disse que só poderia atender a equipe de epidemiologia da Secretaria de Saúde às 17:00 horas, pois estava bastante ocupada com seus afazeres .

Ressaltamos ainda, que não houve atraso no atendimento, tão pouco negligência médica. Lamentamos pela família, porém, lamentamos também a atitude de alguns políticos, que querem se aproveitar do caso, tentando colocar palavras na boca da família para denegrir o nome do Hospital Materno Infantil e das pessoas que lá trabalham.
Gostaria ainda de esclarecer que estamos à disposição da família para prestar maiores esclarecimentos, juntamente com o Dr. Thiago que atendeu e acompanhou a criança até Caruaru.



Maria Izalta Lopes Gama
Secretária Municipal de Saúde

Um comentário:

Anônimo disse...

oi meu nome é fatima e concordo plenamente com toda equipe medica.com saude não se brinca,principalmente com febre,tenho dois filhos e quando eles aduesem corro para procura ajuda medica pois se ficarei em casa jamais ficarei sabendo oque meus fulhos tem.