quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Campanha sonora ultrapassa limites

Imagem ilustrativa

Nas eleições passadas muito se falava nas disputas sonoras com som automotivo (o conhecido som na mala dos carros), desta vez a disputa sonora passou a ser briga de gigantes, já que os eventos políticos estão repletos de reboques com aparelhagem sonora de médio e grande porte, está na hora do poder público fazer uso do medidor de decibeis.

Nada tenho contra a potência sonora destes reboques nem tampouco contra o poder financeiro de seus proprietários, no entanto não concordo com a ideologia de que o som mais alto seja o caminho para vencer uma eleição, ao mesmo tempo fico imaginando aonde vai parar esta disputa sonora em campanhas? Trios eletricos talvez?, disputas estas que ao meu ver servem apenas para perturbar o sossego alheio e atestar a riqueza de alguns candidatos.

Seria bem mais interessante e benéfico para o município uma demonstração de projetos e propostas ao invés destas disputas sonoras. Aliás fico sem entender como um candidato a vereador investe uma verdadeira fortuna em um reboque de som e faz dele a base de sua campanha, acredito que o custo de um reboque equipado com aparelhagem sonora chega a custar o equivalente a dois anos de salário de um vereador, o que na minha opinião é um absurdo.

Abra o olho eleitor!

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