Quando não são fatais, os acidentes envolvendo o afogamento de crianças geralmente causam lesões irreversíveis no cérebro infantil. Em Pernambuco, o 16º estado brasileiro onde morrem mais crianças afogadas, 13 morreram a cada 100 mil habitantes em 2009, como demonstram os dados de pesquisa feita pela ONG Criança Segura, considerando dados de todo o Brasil sobre a mortalidade nesse ano.
Mas esse não é o maior número do Nordeste. A Paraíba, com cerca de 21 óbitos infantis por afogamento, é o primeiro lugar do Nordeste e quarto do Brasil. Em seguida, vem o Ceará, no oitavo lugar nacional, com taxa próxima a 17 por cem mil habitantes. Já na Bahia, são 14. Se forem consideradas as regiões, o Nordeste ficou em terceiro lugar, com 3 mortes por cada grupo de cem mil habitantes.
No âmbito nacional, os afogamentos são a segunda maior causa da mortalidade de crianças e adolescentes menores que 14 anos por acidentes, representando 28%. Dos 1376 óbitos, 45% foram em águas naturais, 7% em piscinas e 37% em locais não identificados.
As mortes com crianças de 10 a 14 anos representaram 36%; com crianças de 1 a 4 anos, 35%; 5 a 9 anos, 26%; e 3% no caso das crianças com menos de 1 ano. Os meninos foram vítimas duas vezes mais que as meninas, sendo 67% das mortes por afogamentos com garotos e 33% envolvendo garotas.
Para evitar que sejam gastos R$ 254.787,00 novamente no tratamento das sobreviventes, deve haver a prevenção. As crianças devem ter supervisão total do adulto e usar colete salva-vidas. Os pais devem armazenar os baldes e banheiras com água no alto. Além disso, banheiros, vasos sanitários e piscinas devem ser mantidos fechados.
Fonte: NE10
Colaboração: Wendell
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