terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conselheiro Laércio Glicério


Miséria alheia.

Poucos são os que se importam

Com a miséria que alastra,

E muitos deles nem suportam

Quem na miséria se arrasta.

Se ao longe vêem um pedinte

Olham de um modo velado,

E passam para a rua seguinte

Só para não lhe passar ao lado.

Tentando fazer de conta

Que não se tinham apercebido,

Atitude que remonta

A um sentimento esquecido.

Talvez se já soubessem

O que custa passar fome,

E as dores que acontecem

A quem quer, mas que não come.

Não procedessem desta forma

E mudassem de atitude,

E criassem outra norma

Para que a miséria mude.

Talvez assim o mundo mudasse

Para um modo de altruísmo,

E a miséria acabasse

Assim como o egoísmo.

Autor - Zeninumi 4/3/2008
Enviado por - Assessoria de Comunicação

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