Por estar forte politicamente e com o comando de sua sucessão, o governador Eduardo Campos montou como quis a chapa majoritária da Frente Popular. Manteve João Lyra como candidato a vice e aceitou sem restrições as candidaturas de Humberto Costa e Armando Monteiro Neto às duas vagas de senador. Comandou tudo com pulso firme e chegou à data da convenção sem nenhum tipo de problema para administrar. A frente que o apóia está unida e é favorita absoluta para vencer a eleição.
Já o senador e seu principal adversário, Jarbas Vasconcelos, não teve o mesmo poder de fogo na montagem da chapa das oposições. Aceitou os nomes propostos pelo DEM para a vaga de vice (Miriam Lacerda) e de 1º senador (Marco Maciel). Mas não convenceu o senador Sérgio Guerra a disputar a reeleição nem a indicar um outro tucano para a 2ª vaga do Senado. Engoliu Raul Jungmann por falta de opção, pois se ele fosse o nome dos seus sonhos teria sido anunciado há muito mais tempo.
Sem o PSDB na chapa, portanto, a chapa majoritária ficou capenga e pouco representativa das oposições. Até porque os prefeitos tucanos que seguem a liderança do senador Sérgio Guerra estão comprometidos com a reeleição do governador Eduardo Campos. Jarbas está consciente de que o governador é favorito para ficar mais quatro anos no Palácio do Campo das Princesas e só aceitou ser candidato por acreditar em algo que a cada dia fica menos plausível: a vitória de Serra para presidente.
Fonte: Claudio Castanha
Fonte: Claudio Castanha
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