sábado, 10 de outubro de 2009

Lula insinua que houve armação política em fraude do Enem e "não vê sentido" em venda da prova

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva insinuou nesta sexta-feira (9), que o vazamento das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) pode ter sido armação política para atingir o governo federal. O presidente afirmou que "não vê sentido" na venda das provas para a imprensa. Tampouco acredita que alguém pudesse se sentir prejudicado pela realização do exame. - Se a pessoa pensou que estava prejudicando o governo, essa pessoa na verdade foi um irresponsável que prejudicou a tentativa de milhões de jovens brasileiros de entrar na universidade. Os comentários foram feitos em coletiva de imprensa durante visita do presidente da àfrica do Sul, Jacib Zuma.
A aplicação do exame, inicialmente marcada para acontecer no último fim de semana (3 e 4 de outubro), foi cancelada na última quarta-feira (30) após denúncia do jornal O Estado de S.Paulo, que foi procurado por pessoas interessadas em vender a prova.
A Polícia Federal investiga o vazamento da prova e já indiciou cinco pessoas que estariam envolvidadas no furto da prova da gráfica responsável pela impressão dos cadernos. A principal suspeita dos policiais é que ela tenha sido furtada por funcionários de uma empresa contratada para trabalhar na gráfica.
Após o vazamento, o ministério rompeu o contrato com o consórcio de empresas responsáveis pela prova o Conasel. Cesgranrio e Cespe, empresas que já realizaram edições anteriores do Enem, serão as novas responsáveis pelas provas.

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