A EXPANSSÃO DO MODA CENTER SANTA CRUZ
Quando programaram a expansão do Moda Center Santa Cruz, pensou-se na grandeza do empreendimento, na especulação imobiliária, no lucro financeiro, no enriquecimento da classe dominante e no retorno político favorecendo os dirigentes administrativos. No entanto o que menos se pensou foi no povo. Quando digo povo, refiro-me exatamente aos menos favorecidos os sulanqueiros confeccionistas.Com a expansão do Moda Center Santa Cruz em 50% do seu espaço atual, naturalmente necessitava-se de um montante de clientes compatível ao excedente de boxs e lojas, porque com o aumento excessivo de concorrentes as vendas já prejudicadas com a ausência de clientes poderá trazer grandes transtornos para os confeccionistas já existentes no parque. O projeto publicitário do parque deveria ter sido iniciado antes da expansão do mesmo, subtendendo-se que quando os novos clientes que supostamente virão, estivesse compatível ao quantitativo de produto oferecido pelo comerciante.Perdemos uma grande oportunidade de diversificar nossa economia. Como sabemos que quase 100 % dos Santa-cruzenses vivem exclusivamente da confecção. A expansão do Parque deveria ter sido aproveitada para dinamizar esta economia com novos produtos oferecidos. O cliente que viria até o Moda Center para comprar nossa confecção, teria uma nova forma econômica e um atrativo a mais para adquirir um novo produto como: calçados, bijuterias, artesanato e até mesmo artigos especificados da confecção como: jeans e produtos de cama, mesa e banho.A expansão do parque deveria surgir como uma alternativa de negocios e não como um impecílio aos confeccionistas já existentes. A expansão deveria ser um diferencial na atração dos novos clientes, um lugar que se centralizava uma diversidade de produtos isso aumentaria o fluxo de clientes que buscariam diferenciados produtos num só lugar.
DALVINO SILVA
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