Reivindicação constante dos empresários do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco, a necessidade de instalar agências do Banco do Nordeste (BNB), nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, voltou a provocar debates no Plenário da Casa Joaquim Nabuco. Durante o Grande Expediente, o deputado Edson Vieira (PSDC) salientou a relevância da medida para os empreendedores, visto que as unidades facilitarão o acesso a linhas de crédito específicas para as atividades têxteis e de confecções. Afora os benefícios aos proprietários, Vieira observou que, na medida em que se desenvolvem os centros de produção, novos postos de trabalho poderão ser gerados. Atualmente, conforme dados apresentados pelo integrante da bancada oposicionista, existem 12 mil empresas no Polo do Agreste, gerando 90 mil empregos.“São produzidas 850 milhões de peças, anualmente, e a possibilidade de financiamento ajudará a manter a qualidade da moda, cuja comercialização atende aos mercados nacional e internacional”, acrescentou. Como um dos representantes do Agreste no Parlamento Estadual, o deputado solicitou apoio na negociação junto ao BNB e órgãos federais. Os deputados Augusto Coutinho (DEM), Miriam Lacerda (DEM), Amaury Pinto (PR) e Terezinha Nunes (PSDB) parabenizaram, em apartes, o empenho de Vieira. “A população pernambucana tem dado exemplo de que consegue crescer, mas o incentivo é essencial”, salientou Coutinho. “Entendo ser necessária a ajuda, principalmente, do poder público”, considerou Miriam.“Devido à qualidade da produção feita no Polo, desejamos implementar um modelo semelhante na cidade do Paulista”, informou Amaury. “O Agreste é, de fato, uma das áreas que mais crescem no Interior do Estado e é surpreendente que o BNB ainda não tenha lançado uma agência sequer na localidade”, comentou Terezinha.
DOE: 02/09/2009.
DOE: 02/09/2009.
Assessoria de Imprensa
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