terça-feira, 24 de junho de 2008

Blog opinião também é cultura.

veja aqui o significado para aquelas frases tão usadas em nosso dia a dia.

Voto de Minerva:
Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de um assassinato. No julgamento havia um empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, deusa da sabedoria o voto decisivo. O réu foi absolvido, e voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.


Casa da mãe Joana:
Na época da menoridade do Dom Pedro II, os homens que mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja a proprietária se chamava Joana como fora dali esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana virou sinônimo de lugar em que ninguém manda.

Conto do vigário:
Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e para decidir qual das duas ficaria com a imagem, os vigários apelaram à decisão de um burrico, colocaram-no entre as duas igrejas e esperaram o animalzinho caminhar ate uma delas e a escolhida pelo burrico ficaria com a imagem. E o burro caminhou direto para uma delas, Só que mais tarde descobriram que um dos vigários havia treinado o animal e é por isto que conto do Vigário virou sinônimo de falcatrua ou malandragem.

Sem Eira nem Beira:
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status do dono do imóvel. Possuir uma eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.
Estar sem eira nem beira signica que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio. Popularmente falando pobre e burro.

Não entendo patavinas:
Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua , ou Padova. Daí que surgiu a expressão não entender patavina que significa não entender nada.

A ver navios:
Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (séc. XVI), desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos . Provavelmente seu corpo nunca foi encontrado. Por isso o povo português se recusava a acreditar na morte do jovem rei, e era comum as pessoas subirem ao alto de Santa catarina, em Lisboa, na esperança de ver o rei regressando à Pátria. Como ele nunca regressou o povo ficava a ver navios.

3 comentários:

Anônimo disse...

parabens pelas palavras que você o colocol servi como coriosidade,chagas publicidade...

Anônimo disse...

Muito bom, ajuda a entedermos de onde vem expressões e curiosidades, Parabéns.
Gilson Julião

Anônimo disse...

Há controvérsias! A expressão "a ver navios" teria sido originada quando o Rei D. João VI fugiu de Portugal, em 1808, com as tropas de Napoleão Bonaparte nos fundilhos. Quando os franceses chegaram a Lisboa a frota ainda podia ser vista no horizonte, em fuga para o Brasil. Daí se diz que os soldados de Napoleão ficaram "a ver navios"...